top of page

ZIGZAG

Pinacoteca Barāo de Santo Ângelo's floor, Porto Alegre. Brasil

2001 2002

ZIGZAG

estudy to Museu de Arte do Rio Grande do Sul's floor, Porto Alegre. Brasil

2011 2014

ZIGZAG

Pinacoteca Centro Cultural FEEVALE's floor, Novo Hamburgo,Brasil

2001

ZIGZAG

No ateliê do artista

            Antes de chegar a Zigzag, elaborava minhas esculturas em tubo de cobre e as expunha diretamente sobre o chāo, como podemos ver na página "Tubo de cobre 1991 1993" neste web site. Esse modo expositivo deixava as obras vulneráveis a tropeços e também a avarias. Esse problema me levou a ir em busca de um espaço ou modo expositivo que a tornasse menos vulnerável fisicamente, mas sem perder o diálogo com  o espaço do chāo. E esse foi o caminho que me levou a pesquisar uma “soluçāo” para esse problema, dando origem a Zigzag.

               Zigzag é uma obra in situ composta por balizas (blocos de madeira) tubos de cobre e tubos de vidro que teve por referência e estudo o piso da Pinacoteca Barão de Santo Ângelo do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no Brasil, no período em que cursei o mestrado em Artes Visuais. O piso de parquê daquele espaço expositivo, com aproximadamente 36 metros quadrados, possui três diferentes configurações, que atribuem singularidade tonal e de "trama" gráfica a cada uma delas. E foi isso que me moveu a encontrar uma conexão entre as peças que elaborava com e dentro daquelas tramas e singularidades.

              Ao longo do piso existem quatro diferentes tamanhos  de parquês que são: 7 X 21 cm, 7 X 14 cm, 7 X 7 cm e 7 X 7 X 10 cm no caso das peças triangulares. A partir disso adotei os 7 centímetros como medida padrão ou "tônica". Assim "dobrei" para cima os 7 cm e transformando a medida da largura em altura. As peças tridimensionais resultantes em madeira denominei “balizas”. 

              A mesma tônica dos 7 cm ou seus múltiplos apliquei  tanto para o comprimento das peças em tubo de cobre de diferentes tamanhos quanto para os tubos de vidro.

              As principais noções que trabalhei nesta obra foram as de conexão e continuidade da linha e a de ponto. 

A linha se "materializa" desde as frestas entre cada parquê até aquela que o espectador desenha em sua caminhada dentro de Zigzag, pois ao ingressar na sala o espectador já está dentro da obra. Desse modo o piso é o emergedouro que inspira e impulsiona o trabalho, desde a seu estudo e preparação até a sua fruição. Assim somos os caminhantes e a parte viva deste trabalho.

              Em 2011 e 2014 montei-a para fins de estudo em meu ateliê. No ano de 2011 acrescentei lâminas de vidro incolor  transparente e em 2014 somei ao vidro a presença de lâminas de acrílico coloridas transparentes em estudo para o piso de parquê do Museu de Arte do Rio Grande do Sul, no Brasil.

 

 


            Before arriving in Zigzag, I made my sculptures in copper tubes and exposed them directly on the floor,  as we can see in the page "Copper tube 1991 1993" in this web site. This exhibition mode left the works vulnerable to stumbles and also to damage. This problem led me to go in search of a space or exhibition mode that would make it less physically vulnerable, but without losing the dialogue with the floor space. And that was the path that led me to research a “solution” to this problem, giving rise to Zigzag.

            Zigzag is an in situ work composed of beacons (wooden blocks), copper tubes and glass tubes that had as reference and study the floor of the Pinacoteca Barão de Santo Ângelo of the Institute of Arts of the Federal University of Rio Grande do Sul in Brazil, during the period in which I studied the Masters in Visual Arts. The parquet floor of that exhibition space, with approximately 36 square meters, has three different configurations, which attribute tonal singularity and graphic "plot" to each of them. And that's what moved me to find a connection between the pieces I created with and within those plots and singularities.

            Along the floor there are four different sizes of parquet, which are: 7 X 21 cm, 7 X 14 cm, 7 X 7 cm and 7 X 7 X 10 cm in the case of triangular pieces. From then on, I adopted 7 centimeters as a standard or "tonic" measurement. So I "folded" up the 7 cm and transforming the width measurement into height. The resulting three-dimensional wooden pieces I called “beacons”.

            The same tonic of the 7 cm or its multiples I applied both for the length of the pieces in copper tube of different sizes and for the glass tubes.

            The main notions that I worked on in this work were those of connection and continuity of the line and the point.

            The line "materializes" from the cracks between each parquet floor to the one that the spectator draws on his walk inside the Zigzag, because upon entering the room the spectator is already inside the work. In this way, the floor is the emergent that inspires and drives the work, from its study and preparation to its fruition. So we are the walkers and the living part of this work.

            In 2011 and 2014 I assembled it for study purposes in my studio. In 2011 I added clear colorless glass sheets and in 2014 I added to the glass the presence of transparent colored acrylic sheets under study for the parquet floor of the Museu de Arte do Rio Grande do Sul, in Brazil.

bottom of page